A Capitania dos Portos informou hoje que o produto derramado pelo navio Giorgios II, de bandeira panamenha, era proveniente de sujeira (fuligem) existente num dos tanques que estava sendo carregado de açúcar. O derramamento do resíduo no mar ocorreu por volta das 11 horas da terça-feira e foi imediatamente controlado pela Marinha.
“A coleta de amostras constatou que não houve derramamento de óleo pelo navio, afastando qualquer possibilidade de dano ao meio ambiente”, disse o capitão dos Portos, Gerson Rodrigues Silva, acrescentando que a Capitania tratou de instalar imediatamente barreiras de proteção, que absolveram os resíduos que se misturaram com a água do mar.
O acidente, que foi considerado de pequena proporção, aconteceu após o Giorgios II ter atracado no Porto para carregar açúcar. Como é de grande porte, o navio tem que “lastrear” para ter uma certa quantidade de água do mar. Com isso, a embarcação “afunda” um pouco para que os guindastes possam fazer o carregamento.
Após a operação, a água tem que ser jogada de volta ao mar. “Depois a água foi expelida junto com os resíduos que estavam num dos tanques”, comentou o capitão Gerson Rodrigues, acrescentando que a Marinha agiu rapidamente após ter sido comunicada do acidente.
Apesar de o acidente não ter causado nenhum dano ao meio ambiente, a Capitania dos Portos, irá abrir inquérito administrativo para ser encaminhado ao Tribunal Marítimo, com sede no Rio de Janeiro. O navio, que na tarde de hoje continuava atracado no Porto, ficou de ser liberado amanhã.