Neste momento, policiais do Tático Integrado Grupo de Resgate Especial, o Tigre, estão em uma mata de Rio Largo, onde foi encontrado um carro que pode ter participação no desaparecimento do universitário Guilherme Cabral.
De acordo com o chefe de operações, Dorgival Romão, os policiais estão sem contato com a sede do Tigre, mas a expectativa é de que o carro seja um Renaut Clio, que teria levado o estudante na quarta-feira, dia 2 de novembro.
Protestos
Ontem à noite, os alunos da Faculdade de Alagoas (FAL), da Unidade Jatiúca, realizaram um protesto contra os casos de violência que tem aterrorizado os jovens na região. Eles fecharam a rua e boicotaram as aulas para chamar a atenção da direção Unidade, para a falta de segurança nas proximidades.
Amanhã, está marcado para 9h, na praça Deodoro, uma marcha pela paz, onde familiares e amigos do estudante pedirão pelo retorno de Guilherme Cabral. A passeata passará pela Assembléia Legislativa e irá até a praça dos Martírios.
De acordo com o chefe de operações do Tigre, Dorgival Romão, o caso ainda não é considerado um seqüestro, já que a família ainda não recebeu nenhum pedido de resgate.
Guilherme Cabral é filho do professor Otávio Cabral, do Departamento de História, e da professora Belmira Magalhães, do Departamento de Letras, ambos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Se alguém souber informações sobre o estudante pode avisar ao disque-denúncia da Polícia Militar, 190, da Polícia Civil, 147, ou ao Tigre, pelo telefone 3241-1781.