Adolescente americana é encontrada na Bahia

A menina teria chegado à Bahia na terça-feira e sofrido uma tentativa de assalto, sendo supostamente ajudada por um garçom. MyKensie já entrou em contato com a família que a recebeu no Brasil e presta depoimento à Polícia Federal de Salvador nesta tarde.

Rodrigo Koble, agente da Interpol, disse que “ela parecia estressada, mas não apresentou nenhum mal-estar físico”. Koble disse não ter detalhes de como ou porque a menina foi parar em Salvador, bem distante de Brasília, sua destinação inicial. “Falaremos com ela depois,” disse.

Dias de busca

MyKensie Martin participava de um programa de intercâmbio cultural no Brasil e morava com uma família em Carmo de Parnaíba, interior de Minas Gerais. Ela teria deixado a cidade onde estava hospedada na manhã do último domingo para viajar a Patos de Minas, onde freqüenta regularmente uma igreja mórmon.

No entanto, a garota trocou a passagem de volta do ônibus para Unaí, onde foi vista no fim da tarde tentando pegar carona numa estrada que leva a Brasília. Martin disse à testemunha que ela estava indo para um evento patrocinado por uma Igreja em Brasília e que não tinha dinheiro suficiente para a passagem de ônibus, disse o detetive de polícia de Unaí, Celso Ávila Prado.

A testemunha de Unaí disse à polícia que a adolescente parecia nervosa, mas pensou que o motivo era não ter dinheiro suficiente para a passagem.

Um campo de juventude para adolescentes mórmons entre 12 e 18 anos está marcado para acontecer no próximo final de semana, nos arredores de Brasília, mas a organizadora, Daniele da Silva Santos, disse que o nome de Martim não estava na lista de participantes.

O desaparecimento de Mykinsey causou alarme internacional e a Embaixada Americana, nesta quinta-feira, distribuiu milhares de folhetos nos arredores de Brasília e em Unaí, onde ela foi vista tentando pegar carona.

Lineu Cardoso, o pai da família que hospedou a adolescente em Carmo do Paranaíba, disse em entrevista pelo telefone que a garota chegou sem falar português, mas já conversava quando desapareceu. “Foi uma surpresa para nós,” disse Cardoso.

A americana chegou ao Brasil em julho deste ano e deveria ficar no País durante um ano letivo, estudando em uma escola brasileira.

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