O corpo do estudante Guilherme Magalhães Cabral foi encontrado, agora há pouco, em um terreno localizado no Barro Duro. O corpo está em estado de decomposição, mas pôde ser identificado pelos familiares do estudante.
Neste momento, o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, está no local acompanhando a identificação junto com o Instituto de Criminalística (IC). Ele afirmou que um dos acusados no assassinato foi preso hoje, às 12h e revelou o local onde abandonou o corpo do estudante.
Segundo o acusado, cujo nome ainda não foi revelado, o crime teria acontecido por que Guilherme reagiu ao assalto. O estudante foi atingido por dois tiros de revólver calibre 38 e abandonado num terreno baldio.
Guilherme Cabral desapareceu no dia 2 de novembro e seu carro apareceu carbonizado em Jacarecica, um dia depois. O estudante é filho do professor Otávio Cabral, do Departamento de História, e da professora Belmira Magalhães, do Departamento de Letras, ambos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Ontem à noite, o Tigre encontrou um Renaut Clio, que pode ter sido utilizado para levar o estudante. O veículo havia sido roubado dias antes do desaparecimento de Guilherme e segundo o chefe de operações do Tigre Dorgival Romão, a cor do veículo não foi confirmada, mas ele também pode ter sido usado em outro sequestro, pelas suas características.
Marcha pela Paz
Nesta manhã, mais de 200 pessoas participaram de uma passeata com amigos e familiares do estudante universitário Guilherme Magalhães Cabral, de 23 anos.
Os amigos de Guilherme, além da população em geral, pretenderam, com a manifestação, chamar a atenção da cúpula da Segurança Pública do Estado para a violência em Alagoas.