Está preso, na Delegacia de Roubos e Furtos, Ednilson Alexandre dos Santos, de 22 anos, acusado de matar, com dois tiros, Guilherme Magalhães Cabral. De acordo com a polícia, o universitário morreu por reagir ao assalto de seu carro, onde estavam envolvidas cinco pessoas, duas ainda foragidas.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Waldor de Coimbra Lou, o assalto ocorreu em uma rua transversal à avenida Rotary, no dia 2 de novembro. Cinco pessoas estavam em um Gol vermelho, de João Tenório Gomes, 34, considerado o autor intelectual do crime.
O universitário foi abordado por Ednilson dos Santos – que já cumpriu dois anos de pena por homicídio, no presídio Baldomero Cavalcante – e por outro homem, conhecido por Franklin, que é filho de um sargento reformado e mora no Benedito Bentes. Ainda nesta noite, o delegado Waldor Lou e João Gomes sairão em diligência, em busca deste integrante da quadrilha.
Quando Guilherme Cabral estava no banco de trás do veículo, ele tentou reagir ao assalto e foi atingido por dois tiros, um deles na cabeça. O corpo do estudante foi levado para o Barro Duro, onde foi enterrado e o carro de Guilherme foi queimado e deixado em Jacarecica, um dia depois do crime.
Para tentar despistar a polícia, João Gomes registrou um Boletim de Ocorrência, alegando que seu carro havia sido roubado, mas a polícia o prendeu hoje e ele mostrou onde foi enterrado o corpo do universitário.
No inquérito, os cinco deverão ser indiciados por formação de quadrilha e latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
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Crédito: Flávia Duarte
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