Dados do Ministério das Cidades indicam que 82 milhões de brasileiros vivem sem atendimento de rede de esgoto. Outros 43 milhões vivem sem água potável e 17 milhões sem coleta de lixo. "Quando não há saneamento, há um grande risco de contaminação por doenças e nós teremos gastos redobrados para atender pessoas em saúde", disse o ministro Márcio Fortes. "A segunda fase está nas crianças que, por estarem sempre doentes, rendem pouco na escola".
"Saneamento é um dos nossos grandes problemas, que atinge todas as cidades, mesmo as metrópoles". Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cada real gasto com saneamento representa uma economia de R$ 4,00 com saúde.
O ministro lembra ainda que habitação e saneamento fazem parte das metas do milênio. "Temos que perseguir essas metas com maior decisão, porque está na base do problema do bem estar da população brasileira e isso reflete na auto-estima, na saúde e na felicidade da população" diz.