A FUP (Federação Única dos Petroleiros) orientou os sindicatos regionais de petroleiros a aprovarem a última contraproposta salarial da Petrobras. A estatal ofereceu 6,02% de reajuste salarial e avanços no plano de cargos e salários da categoria.
A proposta da Petrobras de alterar as regras do fundo de pensão Petros, que era o principal impasse para o fechamento do acordo, será discutida depois. "Houve avanços nesse setor. A empresa se comprometeu a colocar no acordo coletivo uma cláusula prevendo a discussão sobre o tema previdenciário", disse o coordenador da FUP, Hélio Luiz Seidel.
Segundo ele, haverá um prazo de dois meses para a discussão sobre a alteração das regras do fundo Petros ser concluída. Seidel disse que a FUP decidiu orientar os sindicatos regionais a aprovarem a nova proposta da Petrobras. A decisão final, entretanto, deverá sair até o final da semana, quando as assembléias de todo o país forem encerradas.
Antes da contraproposta, a FUP havia marcado uma paralisação de 24 horas amanhã na Petrobras. Essa orientação de paralisação foi suspensa. Segundo Seidel, a Petrobras tem 38 mil funcionários. Desse total, 8.000 não estão cobertos pelo fundo Petros.