Visto pode adiar viagem ao exterior

As férias escolares de verão estão chegando e, com a queda da cotação do dólar, os pacotes de viagens para fora do Brasil se tornam um atrativo e tanto. Só que, em meio às vantagens, há empecilhos. Conseguir visto para entrar nos Estados Unidos até o fim das férias é quase impossível. As entrevistas marcadas hoje são agendadas para o período entre o fim de janeiro e começo de fevereiro.

Para avançar na fila, é preciso ser insistente e contar com a sorte. Em caso de desistência de uma pessoa que está melhor posicionada na agenda, a vaga é aberta. Além dos Estados Unidos, outros 130 países exigem visto. Alguns conhecidos pelos turistas, como Austrália e Jamaica. Outros, nem tanto. Os prazos são diferentes para cada país.

No caso da Austrália, o tempo de espera para a emissão de um visto varia entre 20 e 30 dias. Outra diferença: ao pedir o visto no Consulado do país, é preciso anexar à documentação uma cópia da passagem. Se o prazo for curto, é possível conseguir flexibilização do período.

Por conta dos entraves, é aconselhável começar a correr atrás da papelada com pelo menos dois meses de antecedência da viagem. Além do visto exigido para entrada em alguns países, o viajante também precisa ter em mãos um passaporte. O período de espera pelo documento, emitido pela Polícia Federal, é de no máximo 15 dias. Hoje, o prazo está sendo cumprido. Mas entre abril e junho deste ano, o atraso na abertura da licitação para compra de papel e capas para os documentos ampliou para até 30 dias o prazo.

Para quem quer fugir da burocracia, existem, sim, opções no exterior. É o caso de África do Sul, da Espanha e da Itália, por exemplo, que dispensam visto para permanência de até 90 dias. Para outros destinos, não é necessário nem mesmo ter passaporte para viajar. Em países da América do Sul como Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai é possível passar pela alfândega apresentando apenas o documento de identidade.

Há empresas no mercado que se especializaram em agilizar o trâmite burocrático na emissão de vistos e passaportes. Mas o preço da mordomia é salgado. Um visto para os Estados Unidos sai, em média, por R$ 450. Para Austrália, o valor quase dobra: cerca de R$ 800.

Fonte: Diário On line

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