O secretário de Defesa Social, Paschoal Savastano, esteve agora há pouco reunido com os principais representantes do comércio no Estado, entre eles, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Wilson Barreto, presidente da FCDL, Roberval Cabral, presidente da Associação de Supermercados de Maceió, Raimundo Barreto, do superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, entre outros, para debater a conjugação de forças no combate à criminalidade por meio de blitzen e ações efetivas das forças policiais do Estado.
Savastano destacou que a partir do dia 1º de dezembro será deflagrada a Operação Papai Noel, que pretende duplicar o contingente de policiais no centro comercial da cidade e nos bairros comerciais da periferia de Maceió, numa operação conjunta entre a Polícia Militar, que assume as ações ostensivas, e a Polícia Civil, no trabalho investigativo.
O secretário afirmou que serão adotadas diversas medidas pelo Conselho de Segurança Pública para dobrar o contingente de policiais, entre eles, deslocar os policiais que trabalham no interior do Estado em postos da Secretaria de Segurança Pública, admissão de policiais voluntários para executar atividades burocráticas, e reavaliar a cessão de policiais para algumas assessorias.
Caso Fidélis
O secretário de Defesa Civil confirmou a entrada da Polícia Federal no inquérito sobre o assassinato do ex-fazendeiro Fernando Fidélis, morto dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti e informou que a indicação do delegado para o caso deve sair ainda hoje.
Savastano avaliou como muito complexa a questão do sistema prisional, mas destacou que não é uma prerrogativa de Alagoas, e sim uma preocupação mundial. “Estivemos em diversos congressos sobre segurança pública e mesmo em São Paulo, uma das unidades mais ricas da Federação, as principais autoridades afirmam que construíram mais presídios do que hospitais e, no entanto, a criminalidade não apresentou uma redução significativa”, avalia o secretário.
Outro ponto abordado por Savastano durante o debate foi a comissão especial constituída por ele para analisar a real situação prisional da população carcerária no Estado.
“É fundamental criarmos uma força-tarefa para avaliarmos a real situação do presos do Estado. Afinal, hoje, condenados e sub judice encontram-se ligados pela mesma inquietação”, avalia Savastano.