Hoje, das 14h às 21h, a Escola Estadual Claudizete Lima Eleotério, localizada próxima à Forene, promove uma mostra com diversos trabalhos e pesquisas sobre o Estado de Alagoas.
Trata-se do III Festival de Conhecimento – Alagoas sem fronteiras para ser conhecida. Cerca de 700 alunos de turmas de ensino fundamental (5ª e 8ª série) e médio, compõem 46 equipes que abordam os mais variados temas sobre a cultura e a realidade econômica do Estado.
A feira é uma iniciativa da direção da escola, com o apoio da Secretaria Executiva de Educação, que diante da falta de conhecimento sobre a situação do Estado, resolveu incentivar os alunos a desenvolverem um trabalho de pesquisa aprofundado, e transmiti-los à comunidade. O evento que conta com a participação de professores, diretores, coordenadores pais e alunos.
Atualidade
Temas como literatura, violência e turismo estão sendo abordados pelos estudantes, com destaque para o escritor alagoano Graciliano Ramos e para a produção de gás natural do Estado. Outro tema que chama a atenção é o trabalho infantil.
A equipe de Thomas Gouveia de Assis, estudante do 3º ano do ensino médio, aborda essa questão. Thomas explica que a escolha ocorreu durante a realização da prova de redação do Enem, em setembro deste ano.
"O tema da redação era sobre trabalho infantil. A partir daí, decidi mais sobre o assunto. Conversei com professores e procurei o conselho tutelar de Rio Largo, que forneceu bastante material e prestou diversos esclarecimentos", explica o estudante.
Quem visitar sua equipe, além das explicações sobre os dados do trabalho infantil no Estado, poderá assistir a uma peça de teatro, onde o tema é mostrado através de uma linguagem de fácil compreensão. "Espero ajudar as pessoas a conhecerem seus direitos. É importante não ter medo de denunciar", reforça o estudante.
O professor de química e matemática, Rosimar Almeida, explica que os temas foram escolhidos pelos professores e pela comissão da feira, composta por 35 alunos. "Tivemos o cuidado de não repetir temas e de abordar questões atuais. Há dois meses os alunos vem estudando e batalhando o patrocínio para mostrar um bom trabalho", comenta.