95 presos estão sendo transferidos do presídio Rubens Quintella

Após cinco rebeliões em menos de um mês no presídio Rubens Quintella, o secretário de Ressocialização, Ten. Cel. Aurélio Rosendo, decidiu transferir 95 detentos da unidade prisional para fazer a recuperação do prédio.

A transferência dos presos está acontecendo desde o fim da manhã de hoje para diminuir a população carcerária do presídio e, com isso, poder recuperar os módulos destruídos desde o dia 12 deste mês.

De acordo com o secretário, as obras de recuperação já estavam sendo realizadas mas ainda não havia começado nos dois módulos da unidade por causa do grande número de presos. “A cozinha do presídio já foi totalmente recuperada e isolada para evitar que volte a ser depredada. No total vão ser transferidos 148 presos. Nós já havíamos iniciado as transferências na semana passada e estes são os últimos a deixarem a unidade prisional”, explica Rosendo.

O secretário informou ainda que a unidade continuará funcionando com 230 reeducandos onde, segundo ele, cerca de 100 deles não fizeram parte das rebeliões. Os presos foram transferidos 46 presos para o Presídio Baldomero Cavalcante, 85 para o Cyridião Durval, seis para o Centro Psiquiátrico Judiciário e 11 para o Luiz Oliveira, em Arapiraca.

“A transferência foi planejada junto com os diretores e, em seguida, discutida com os representantes de módulos para evitar que houvesse inquietação em qualquer presídio”, ressaltou o secretário.

Recuperação

Durante as diversas rebeliões os presos destruíram grande parte do prédio, entre elas a cozinha, escola e igreja, além de arrancarem diversas grades de celas. A obra de recuperação está sendo acompanhada por um engenheiro do Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal) e o governo estadual disponibilizou R$ 100 mil para a obra.

“Pretendemos transferir os presos de volta para o presídio em um prazo curto. Não se pode precisar a data pelo fato de estar impossibilitado de se fazer todo os trabalho de uma só vez. Os 230 presos vão ficar alojados no raio de baixo até que as obras no outro módulo terminem. Em seguida, trocamos os detentos para o módulo recuperado e então começarmos os trabalhos no raio de baixo”, diz.

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