Para o prefeito de Maceió, Cicero Almeida (PTB), o processo de terceirização da merenda escolar no município já é um projeto consolidado. Durante o lançamento da merenda na quadragésima terceira escola municipal, ele disse que apóia a iniciativa da Secretaria de Educação que está concluindo a licitação da merenda e descartou qualquer possibilidade de anulação do ato.
Para o prefeito, a Secretaria Municipal de Educação tem trabalhado com correção e por isso mesmo estará aberta sempre a qualquer instituição que pretenda acompanhar os passos da administração. Disse isso se referindo a comentários de segmentos da oposição que anunciaram ter feito denúncias no Ministério Público, Tribunal de Contas e até na Controladoria Geral da União (CGU) sobre supostas irregularidades no processo.
Para Almeida, o município não tem o que temer, pois atua com lisura dentro de um certame que não significa apenas a compra de merenda. Trata-se de uma iniciativa que prevê toda uma estrutura, que vai desde a contratação de mão-de-obra, pela empresa terceirizada, até a manutenção de equipamentos, encargos e outros custos com a aquisição de produtos para garantir a alimentação de qualidade para os alunos da rede municipal de ensino.
Reforçando a tese do Secretário Municipal de Educação, Régis Cavalcante, Almeida afirmou que no município de Maceió está acabando a fase da "pipoca com Q-Suco", como acontecia anteriormente. Agora, afirmou, os alunos recebem uma alimentação de qualidade e não uma simples merenda.
A reação dos opositores, segundo disse, se deu exatamente por que a Prefeitura de Maceió passou a apresentar resultados em todas as áreas da administração, conquistando destaques na educação e transformando a cidade em um verdadeiro canteiro de obras. "Isso incomoda, de fato, aos que estiveram no poder e não fizeram absolutamente nada", arrematou.
Já o secretário Régis Cavalcante disse que a oposição deveria ter se preocupado com os desmandos do passado em todas as áreas do município. "A educação não funcionava, a cidade era suja e Maceió vivia completamente abandonada", protestou. O pior, segundo Régis, foi quando o governo Cicero Almeida assumiu e descobriu que até os arquivos dos computadores foram deletados, "mas, ainda assim ficaram rastros dos desmandos praticados pelos que hoje fazem oposição a um governo que tem dado certo e conta com a aprovação da esmagadora maioria dos maceioenses".