Chuvas: a crônica anunciada de um velho problema

Luis VilarLuis Vilar

Mais uma vez choveu forte em Alagoas. Os problemas – por sua vez – obedeceram a uma escala comum nessas ocasiões. Ruas inundadas, enchentes no Vale do Reginaldo e trânsito congestionado. Mortes: dois registros, por conta de um raio que caiu em Pilar. No dia seguinte (hoje), algumas ruas de Maceió ainda amanheceram alagadas.

A Prefeitura Municipal colocou um verdadeiro batalhão de “soldados da limpeza” para remediar os estragos das chuvas, que assolaram Maceió em plena festa de aniversário e inauguração de obras. O tempo não deu trégua. No entanto, o Sol apareceu tímido. Ao contrário de Recife, que segue enfrentando fortes chuvas, o Sol minimizou os estragos, mas a cidade corre risco de pancadas ocasionais de chuvas.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros já estão alertas para um problema crônico das chuvas de Janeiro, em Alagoas. O anúncio de perigo já foi dado pelos institutos de metereologia, que – segundo os radares da Universidade Federal de Alagoas – apontam ameaças de chuvas no Nordeste.

Os danos materiais de ontem foram poucos, mas servem de alerta. Esta é a opinião unânime dos moradores do Vale do Reginaldo. Alguns passaram a manhã limpando o canal do bairro, sem proteção alguma, e por conta própria. No Riacho Salgadinho, funcionários da prefeitura retiravam lixo do local. Moradores da Lagoa Mundaú passaram o dia tentando salvar pertences.

“Poucas perdas, mas pelo menos ninguém morreu”, colocou Maria José, 42, residente no Vergel. Para ela a preocupação agora é como se abrigar para o que “ainda vem”. “Todo ano é assim”, finalizou.

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