Pai de Guilherme Cabral, Otávio Cabral participa de caminhada
Dezenas de professores, estudantes e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) estão concentrados, neste momento, em frente a praça Deodoro para participar da Passeata pela Paz que vai percorrer as ruas Barão de Penedo, Pedro II, e rua do Sol, até chegar a praça Marechal Floriano Peixoto.
O objetivo da passeata é pedir paz e mais segurança pública para o Estado de Alagoas. Segundo a professora aposentada da Ufal, Heliana Lima, um Estado onde a segurança funciona, existe paz.
“Para ter paz nós precisamos de segurança pública. E para garantir que estamos fazendo nossa parte, na próxima semana, estaremos levando um documento com a avaliação do movimento para as autoridades políticas do Estado: Câmara, Assembléia Legislativa, Governo e Prefeitura”.
O movimento pela paz começou em solidariedade aos pais de Guilherme Cabral. Seu pai, Otávio Cabral também acompanha a passeata para pedir que as autoridades sejam menos omissas.
“Pedimos que as autoridades da segurança pública preparem-se para evitar outras ações como a que trucidou meu filho”, ressaltou Otávio. “Todos aqueles que se omitiram no caso, também apertaram o gatilho que atirou no meu filho”, acrescentou.
Assassinato
Guilherme Cabral desapareceu no dia 2 de novembro e seu carro apareceu carbonizado em Jacarecica, um dia depois. No dia 12, a polícia prendeu um dos homens envolvidos no crime, que mostrou onde o corpo estava enterrado.
De acordo com a polícia, o assassinato ocorreu depois que o estudante reagiu a uma tentativa de assalto quando estava chegando em casa, próximo à avenida Rotary.
O estudante é filho do professor Otávio Cabral, do Departamento de História, e da professora Belmira Magalhães, do Departamento de Letras, ambos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Crédito: Elaine Rodrigues
Crédito: Elaine Rodrigues
