Vereador Edvan Correia quer limitar tempo de espera dos clientes nas filas dos bancos
A partir de janeiro de 2006, as agências bancárias instaladas em União dos Palmares terão que se adequar a uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores, que fixa em 30 minutos o tempo limite para que o cliente possa ser atendido. Nos dias anteriores e posteriores aos feriados, haverá uma tolerância de dez minutos, passando o tempo fixado a ser de 40 minutos.
A iniciativa de limitar o tempo para atendimentos nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco do Nordeste (BN), que atendem a comunidade palmarina partiu do vereador Edvan Correia, o Bobo (PTB), através de um projeto de lei apresentado na Câmara.
Desde a aprovação do projeto entre o final de setembro e o início de outubro, os dirigentes das instituições bancárias tiveram prazo de 90 dias para se adequarem à determinação imposta pela lei aprovada pela Câmara.
“Quem se sentir lesado pode procurar o representante do Ministério Público no município ou a Câmara Municipal para denunciar qualquer tipo de abuso praticado pelas agências bancárias em relação ao tempo de espera nas filas de atendimento”, esclarece o vereador.
Antes de apresentar o projeto, o vereador Edvan Correia pesquisou sobre o assunto em outros municípios que implantaram esse tipo de procedimento nas instituições bancárias.
Tele-carro
Líder do prefeito José Pedrosa (PTB) na Câmara de União, o vereador Bobo informou ainda sobre a aprovação pelos vereadores de dois projetos de lei de grande importância para a comunidade. O primeiro deles o que cria a Associação dos Tele-carros de União dos Palmares, que garante a criação de 93 praças para os prestadores desse tipo de serviço.
O segundo projeto, que foi encaminhado pelo prefeito Pedrosa, garante uma ajuda da prefeitura de União para servidores municipais que se matriculem em cursos promovidos por faculdades a distancia.
O município oferta uma bolsa no valor de 30% da mensalidade, passando dessa forma a contribuir para qualificação de seus servidores. O projeto foi aprovado por seis votos a três. Votaram contra os vereadores Bruno Praxedes, Sebastião de Jesus e Genisete Lucena (PT).
