Quatro pessoas morreram assassinadas nesta madrugada, em Maceió. Os criminosos fugiram e um deles abandonou a arma.
De acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar de Alagoas, dois homicídios ocorreram no Jacintinho e os outros foram registrados no Clima Bom I e no Graciliano Ramos.
Com um tiro na cabeça, Frantesco Murte, 34, morreu no Jacintinho, onde a também foi assassinado, Jackson Douglas dos Santos, 26, com três tiros.
No Clima Bom I, morreu o jovem Robério Francisco da Silva, 22. E no Graciliano Ramos o pai da vítima não esperou a chegada da Polícia Militar e do Instituto de Criminalística, para registrar o homicídio.
Armas
No Joaquim Leão, a polícia encontrou um revólver abandonado, suspeito de ter sido usado, já que estava sem munição. Já no Benedito Bentes, próximo a Cachoeira do Meirim, a polícia prende em flagrante Adriano dos Santos Silva, 36, por porte ilegal de arma.
Adriano Silva foi levado para a Delegacia de Plantão II, onde foi feito o boletim de ocorrência.
Violência
De acordo com o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, José Fernando da Silva, o aumento da delinqüência infanto-juvenil é um reflexo da sociedade brasileira, que se mostra "extremamente violenta".
Crimes como os registrados nesta madrugada, em Maceió, contribuem para a má formação de crianças e adolescentes, que também convivem com outro fator gerador de violência: a impunidade.
Uma solução para a violência, de acordo com José Fernando, é a mobilização do Estado e da sociedade civil para "construir uma cultura de paz e de efetivação dos direitos humanos para toda a população, sobretudo onde não se tem sentido a presença forte das políticas públicas".
Ainda segundo José Fernando, pesquisas revelam que, do conjunto da criminalidade brasileira, o que se atribui a pessoas com menos de 18 anos é menos de 10%. Então, 90% dos crimes no Brasil são praticados por pessoas com idade superior a 18 anos.
Com informações da Agência Brasil