Mais de 50 mil visitantes são esperados na 13ª Artnor

A expectativa da organização é que mais de 50 mil pessoas, entre turistas e moradores de Maceió, visitem a 13ª Feira Internacional de Artesanato do Nordeste. Marcada para ocorrer nos dias 6 a 15 de janeiro, a feira deve movimentar R$ 5 milhões, durante todo o ano.

O coordenador do projeto de Comércio Exterior do Sebrae, Eligius T’Hoen, explica que o montante em dinheiro deve ser movimentado durante todo o ano porque os expositores da feira – cerca de 250 – recebem encomendas e convites que reativam os negócios. “A feira é uma vitrine, uma estratégia de divulgação para a troca de experiências entre empresários”, diz.

Realizada a cada dois anos, a Artnor conta com a participação de representantes de outros países e ainda tem programação cultural, área de alimentação, área de expressões urbanas e desfiles de moda. Serão quatro desfiles de estilistas alagoanos e na área de expressões urbanas teremos arquitetos mostrando as tendências da decoração com materiais, cores, texturas e produtos culturais.

Para esta edição, está confirmado a presença de artesãos da Itália, Índia, Indonésia, Peru, Bolívia, Equador, Armênia, Argentina, Egito e Tibet.

“Entre os artesãos, 60% são de Alagoas, 10% de outros países e 30% de outros Estados. A partir do dia 2 de janeiro iremos fazer panfletagem no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, para aumentar o número de visitantes”, informa o coordenador da feira.

A feira será no Centro de Convenções de Maceió e será aberta das 16h às 22h. A entrada custa um real mais um quilo de alimento não perecível ou dois reais.

APL’s

A 13ª Artnor é uma oportunidade para os produtores que participam do projeto de Arranjos Produtivos Locais, promovido pelo Sebrae com a parceria de 60 empresas.

De acordo com o superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, os dez APL’s integram cerca de 20 mil produtores em todo o Estado de Alagoas, que se organizam para diversificar a economia e aumentar o mercado. “A organização dos produtores diminui a competitividade na região e abre novos mercados”, afirma.

Um exemplo de APL é a Apicultura do Sertão, que começou com cerca de 25 produtores e hoje tem mais de 60, em 13 municípios, produzindo cerca de 100 toneladas de mel.

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