Se você fez o teste do HIV e deu positivo, não se preocupe; o HIV é inofensivo, pode estar presente no corpo humano sem causar mal algum e existe muito antes da Aids. E mais: o HIV não transmite a Aids – pelo menos não existe nenhuma prova sobre isto.
A bombástica revelação do cientista norte-americano Peter Duesberg abalou a comunidade acadêmica e a indústria farmacêutica que fatura alto com a Aids; como não poderia deixar de ser, Peter tornou-se maldito e a sua tese foi camuflada – a mídia não divulgou e sabe-se bem o motivo.
Ocorre que, além de registrar 4.621 casos de Aids em que o paciente não é portador do HIV, a tese do cientista Peter Duesberg, professor de biologia molecular e celular da Universidade da Califórnia e membro da Academia de Ciências dos Estados Unidos, acaba de receber o apoio de dois prêmios Nobel de Química: Kary Mullis e Walter Gilbert – eles pesquisaram à exaustão e não encontraram nada que prove ser o HIV o transmissor da Aids.
Tanto Peter quanto os dois prêmios Nobel de Química concordam que a Aids é transmitida também pelo coito, mas são taxativos quando sustentam a tese de que o HIV é um vírus passageiro e inofensivo; e que toda a literatura sobre a Aids está baseadas em dados não comprovados cientificamente.
Leiam este trecho da tese de Peter Duesberg: “…Consumo prolongado de cocaína, heroína, inalantes e afetaminas, como a prescrição de drogas anti-HIV, como o AZT, causam todas as doenças de Aids na América Latina e na Europa”.
(Descendo de saloio do agreste pernambucano, que me curava as feridas com pó-de-café e leite-de-bananeira; antibiótico era o que a mata de Bom Conselho de Papacaça produzia: babatimão, sambacaitá. Deriva-me dele a idiossincrasia tacanha, mas, onde já se viu enfiar antibiótico no bucho de quem perdeu – ou está perdendo – a defesa orgânica?! Nunca entendi e jamais entenderei; é impossível entender isso e não precisa ser médico).
Não tenho ilusão e não vou esperar que a tese do cientista Peter Duesberg ganhe o destaque que merece; afinal, fatura-se alto com a Aids e o negócio vantajoso envolve muitos interesses – vai da profilaxia à indústria de camisinhas. Mas, folgo-me ao saber que a minha idiossincrasia tem amparo legal; não sou o único a entender desde cedo que havia algo de errado com a Aids.
A tese do cientista norte-americano conclui mais ou menos o seguinte: todo mundo pode ter o HIV no sangue e conviver normalmente com o ele; só não pode usar antibióticos para combatê-lo; senão, vira Aids.
Quem quiser se aprofundar no assunto sugiro o livro do físico Roberth Ehrlich, “As Nove Idéias Mais Malucas da Ciência”, da Prestígio Editorial, que comprei no Supermercado Extra por 10 reais.
Li-o sob orgasmos literários; sei que a Aids existe, sei que todos devem se cuidar, mas sempre discordei da profilaxia e das campanhas que me parecem mais preocupadas em vender preservativos, que necessariamente esclarecer a doença.