O Hospital Regional Santa Rita e a Maternidade Santa Olímpia, que atendem, além dos habitantes de Palmeira dos Índios, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de 22 municípios alagoanos, vão receber R$ 850 mil do Ministério da Saúde para investir na melhoria de suas instalações. Os recursos foram conseguidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), junto ao ministro Saraiva Felipe.
O convênio foi formalizado com a assinatura do diretor-geral do hospital, médico Emílio Silva, e os recursos, conforme garantiu o ministro Saraiva, serão liberados no próximo mês. “Acreditamos que ainda na primeira quinzena de janeiro o repasse do dinheiro seja efetuado, pois o hospital e a maternidade precisam urgentemente de uma reforma em sua estrutura, principalmente o telhado”, disse Renan.
O hospital, que é referência nos 22 municípios que atende e foi o primeiro a funcionar no interior de Alagoas, há vários anos não recebe ajuda do governo federal para investir na melhoria de suas instalações e dos serviços que presta a milhares de pessoas. “Realizamos por mês nove mil atendimentos ambulatoriais, 400 partos e 1.000 internamentos, além de 20 a 25 cirurgias por dia”, afirma o médico Emílio Silva.
Para o dirigente das unidades hospitalares, os recursos que Renan conseguiu com o ministro “podem ser comparados a um presente de papai Noel”. O investimento na melhoria do hospital, segundo Emílio Silva, é “urgente urgentíssimo”, principalmente na estrutura do telhado. “Toda parte de madeira do telhado precisa ser substituída, porque está tomada de cupim”, reforça o diretor-geral.
Demanda
A importância do Hospital Regional Santa Rita e da Maternidade Santa Olímpia para a população palmeirense e de outros 22 municípios da região pode ser medida pela demanda de usuários do SUS que diariamente é atendida nas duas unidades de saúde. O percentual de atendimento pelo SUS em Alagoas, que é de 92%, segundo levantamento do Sindicato dos Hospitais, chega a 95% em Palmeira dos Índios.
“São impressionantes os números que nos foram passados pelo Emílio Silva. Somente 5% das pessoas atendidas no hospital e maternidade têm plano de saúde. Os usuários do SUS representam praticamente a totalidade (95%). Este é um forte indicador para mostrarmos ao governo que ele tem o dever de ajudar essas instituições, pois é inquestionável a assistência que elas oferecem à saúde pública da região”, concluiu Renan.
