Alagoas vai requerer ao Ministério da Agricultura mudança na classificação da aftosa

O secretário executivo de Agricultura, Kléber Torres, anunciou nesta terça-feira que irá solicitar uma explicação do Ministério da Agricultura para o fato de Alagoas ainda não ter conquistado a classificação de zona média de risco desconhecido para a febre aftosa, como aconteceu com Pernambuco.

“Estamos circundado por estados que também não registram a doença por um bom tempo e já conquistaram a mudança de classificação. Por que só Alagoas ainda está sendo considerado como risco desconhecido, uma vez que nossos animais não apresentam a aftosa por seis anos?”, indaga o secretário, ao considerar que Alagoas está preparado para pedir que o Ministério realize uma auditoria para a mudança de classificação. “Iremos pedir essa auditoria, o mais rápido possível”, completou.

Em outubro deste ano, o Estado de Alagoas superou a quantidade mínima de 80% de vacinação e declaração de rebanhos exigida em cada município. Além disso, foi criada a Agência de Defesa Agropecuária (Adeal), que estará sendo sancionada esta semana pelo governador Ronaldo Lessa, e ainda a Lei de Defesa Agropecuária. “O governo vem fazendo sua parte e investindo em campanhas educativas para alertar os agropecuaristas sobre a importância da vacinação”, garantiu Kleber Torres.

Segundo o secretário, a mudança de classificação da zona de risco para a febre aftosa de Pernambuco vai trazer conseqüências para a situação do nosso Estado, que há seis anos não apresenta nenhum caso da doença e vem cumprindo com todas as exigências do Ministério da Agricultura. “A nossa situação de Alagoas é a mesma que a de Pernambuco, por isso temos o mesmo direito de mudar a classificação”.

Com a mudança de classificação de Pernambuco, os animais de Alagoas terão que ficar de quarentena por trinta dias, o rebanho só será transportado de um estado para outro mediante comprovação do Guia de Trânsito Animal e os produtos de origem animal terão que ter aprovação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), dado pelo Ministério. E ainda não serão transportados mais produtos in natura e, sim, pasteurizados.

Fonte: Secom

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