BPTran registra movimento fraco nas rodovias

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A maioria dos maceioenses deixou para pegar a estrada somente no período da tarde. Isso porque grande parte cumpriu expediente no trabalho hoje. Somente após às 14h o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) começou a contabilizar um número razoável de veículos em direção aos litorais.

Pelo fluxo de carros nas estradas e nos pontos de transporte alternativos de Maceió, o que se pôde ver é uma preferência da população pelo litoral Norte. Embora os policiais tenham registrado um curioso número de veículos retornando a Maceió.

Segundo o sargento Roberto, do posto policial de Guaxuma, o trânsito é tranqüilo e a maior preocupação do Comando da Polícia Rodoviária, é fiscalizar o licenciamento dos veículos, a habilitação dos condutores e o consumo excessivo de álcool, como forma de evitar acidentes e transtornos no reveillon.

Para o sargento, as más condições das estradas e a falta de sinalização são faotores que contribuem com o aumento dos acidentes, mas a principal causa desses, continua sendo a imprudência dos motoristas.

"Hoje em dia, os motoristas estão mais concientes de que o sinto de segurança é fundamental, de que não devem usar celulares enquanto dirigem e nós, temos sentido o reflexo positivo dessa educação. Entretanto, a bebida continua causando desastres e fazendo vítimas em toda a parte", ressalta sargento.

O Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) reforçou o policiamento desde o início das comemorações de fim de ano. A operação, denominada "Dezembro", que é semelhante a operação realizada durante o Natal, e conta com 170 homens, distribuídos na orla lagunar, orla marítima, Guaxuma e Colina dos Eucaliptos.

As equipes estão revesando em turnos de 12 horas, com pelo menos cinco policiais em cada guarnição.

Alternativos

Para os motoristas de transportes alternativos, este fim de ano não tem sido dos melhores. A diminuição no número de passageiros – tanto para o litoral Norte, quanto para o Sul – tem prejudicado muito o faturanmento dos autônomos.

O motorista conhecido como Carlinos – que desde os dez anos trabalha com transporte para o interior -acredita que a diminuição nas viagens seja causada ppela falta de dinheiro da população.

"Até o ano passado agente não descansava. Assim que chegávamos em Maceió, já tinha passageiro suficiente para fazer outra viagem e este ano, estamos no ponto desde às 4h da manhã e só fizemos três viagens", reclama o motorista, completando que o problema é financeiro.

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