Os advogados do jogador de futebol Paulo Sérgio Rosa, 37, o Viola, devem pedir à Justiça, hoje, o relaxamento de sua prisão. Viola foi preso na madrugada de domingo (1º), em Barueri (Grande São Paulo), sob acusação de porte ilegal de arma.
O jogador foi detido após uma briga com Leila Rosa Celino, 34, com quem o jogador vivia havia 12 anos –o casal está em processo de separação.
Ele chegou ao local por volta da meia-noite dizendo que pretendia passear com o filho, de 11 anos. A mulher, porém, dizendo que ele estava bêbado, não deu permissão e, com medo do jogador, teria se trancado no sótão da residência, em um condomínio. Ele nega ter bebido.
Segundo a polícia, ele mantinha no carro uma espingarda calibre 12. Foi a mulher quem chamou a polícia e denunciou o local da arma. Viola se explicou mostrando o registro –o que dava o direito apenas de mantê-la em casa– e dizendo que não sabia que a espingarda estava no carro.
O advogado de Viola, William Wagner, negou que o jogador estivesse circulando com a arma. "A arma estava dentro do carro, que estava na casa dele", afirma Wagner. "Houve um equívoco."
O jogador, que completou 37 anos ontem, foi levado para a Delegacia Geral de Barueri, onde permanece preso. O jogador deve ser transferido para um CDP (Centro de Detenção Provisória), mas a data ainda não foi confirmada.
O jogador, que já atuou no Corinthians e Palmeiras, estava em negociação com o Juventus. Ele ficou conhecido nacionalmente após fazer o gol que deu ao Corinthians, em 1988, o título de campeão paulista. Também integrou a seleção tetracampeã do mundo em 1994, nos Estados Unidos.