Circuito interno pode ser prova a favor de Viola

Imagens do circuito interno do condomínio Tamboré 3, na Grande São Paulo, mostram que o jogador Paulo Sérgio Rosa, o Viola, 37, entrou no local andando, às 23h46 do dia 31 de dezembro. Na madrugada do Réveillon, após briga com a ex-mulher, ele foi preso por porte ilegal de arma após a polícia achar uma espingarda calibre 12 em seu carro.

Na avaliação do advogado do jogador e da polícia, a imagem comprova que Viola não havia chegado à casa no carro onde estava a arma.

Os advogados do jogador pediriam ontem o relaxamento da prisão, mas o pedido ainda não foi apreciado pela Justiça.

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Viola foi ao condomínio dizendo que pretendia passear com o filho, de 11 anos. A mulher, porém, afirmou que ele estava bêbado e não deu permissão. Com medo do jogador, teria se trancado no sótão da residência, em um condomínio. Ele nega ter bebido. O casal está em processo de separação.

Segundo a polícia, ele mantinha a arma no carro. Foi a mulher quem chamou a polícia e denunciou o local onde estava a espingarda.

Quando os policiais chegaram, Viola estava sentado no sofá da casa, desarmado. Ele se explicou mostrando o registro -o que dava o direito apenas de mantê-la em casa- e dizendo que não sabia que a espingarda estava no carro.

O advogado William Wagner negou que o jogador estivesse circulando armado. "A arma estava dentro do carro, que estava na casa dele", afirma Wagner. "Houve um equívoco. Eles nem estão separados."

O jogador, que completou 37 anos no domingo, na delegacia, já atuou no Corinthians e Palmeiras e no Santos, e estava em negociação com o Juventus para a disputa da primeira divisão do Campeonato Paulista de 2006.

Ele ficou conhecido nacionalmente após fazer o gol que deu ao Corinthians, em 1988, o título de campeão paulista. Também integrou a seleção tetracampeã do mundo em 1994, nos Estados Unidos.

Fonte: Folha Online

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