Secretaria Municipal de Saúde intensifica combate à dengue no Pontal

Luis VilarAgente da Vigilância Epidemiológica visita possíveis focos do inseto transmissor

Agente da Vigilância Epidemiológica visita possíveis focos do inseto transmissor

O Secretário Municipal de Saúde, João Macário, deu início a uma ação conjunta com a Vigilância Epidemiológica, hoje pela manhã, no bairro do Pontal. Nenhum caso de dengue foi confirmado ainda, mas o secretário já está tomando medidas emergenciais para combater o mosquito transmissor.

De acordo com Macário, no ano passado foram registrados em todo o Estado 1.800 casos de dengue, sendo 17 de dengue hemorrágica e um registro de morte.

O médico da unidade de saúde local, Fernando Marcelo, afirmou que houve um aumento significativo de pessoas que chegaram no posto apresentando os sintomas doença.

“Desde dezembro, registramos 30 pessoas com os sintomas da dengue. Só essa semana, chegaram 12 pessoas sob suspeita. Estamos esperando os resultados dos exames para saber se é realmente dengue ou uma gripe comum no verão”.

João Macário garantiu que as ações dos agentes de saúde vão continuar no bairro e ressaltou a importância dessa ação de emergencial. “Estamos preocupados com a situação no bairro por ser considerada uma área turística e também porque o fluxo de pessoas aumenta no verão.

A doença pode ser transmitida para os turistas ou até ser trazida por eles. Por isso, não podemos parar de conscientizar a população e alertar para que procurem o médico assim que os sintomas aparecerem”.

O gerente técnico do Programa de Dengue, Paulo de Carvalho Silva, citou algumas formas para evitar que o mosquito contaminado se prolifere.

“O que podemos verificar no bairro é a incidência de cascas de cocos jogados em quintais e terrenos baldios. Quando chove, a água fica armazenada na casca e pode se tornar um foco de dengue. Os agentes vão alertar os moradores sobre esse perigo também”.

Os cinco agentes da Unidade de Saúde Tarcísio Palmeira e os 30 agentes da Secretaria Executiva de Saúde começaram a visitar as casas dos moradores para ensinar como armazenar corretamente a água e evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença. Os agentes entram nas casas e conversam com os moradores para saber também se há alguém com os sintomas da dengue: moleza no corpo, febre e dor de cabeça. Caso haja algum caso, os agentes colhem o sangue do doente para confirmar o diagnóstico.

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