Suspeitos de desmanche são presos pela Polícia Militar

Luis Vilar

Placas clonadas pelos criminosos

A operação contra o desmanche de veículos, desencadeada pela 3º Companhia de Marechal Deodoro, conseguiu chegar aos nomes de envolvidos no crime. Entre eles, o fugitivo Cláudio dos Santos, mais conhecido como Carioca. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha de roubo de carros e havia sido preso pelo delegado Carlos Alberto Reis, mas conseguiu fugir há alguns dias.

Carioca foi preso novamente – segundo a PM – depois de realizar vários assaltos na noite de ontem, em um Fiat Uno Mille de cor branca, com placa adulterada. Depois de colher informações sobre o veículo, em um dos mercadinhos assaltos, o tenente Antônio Umbelindo – que comandou a operação – conseguiu interceptar o veículo.

No Fiat Uno estavam seis pessoas, sendo três mulheres. Carioca foi preso com documentação falsa, inclusive uma carteira de cabo do exército. Ele tentou se identificar como policial em serviço, mas – conforme o tenente Umbelindo – não acertou nenhuma das perguntas feitas sobre como funciona a corporação militar.

Além de Carioca, a Polícia Militar conseguiu prender mais duas pessoas envolvidas nos desmanches. São elas Jordaniel dos Santos Celestino, 19, e Givaldo da Conceição, 21. Os três presos apontaram para a PM os locais onde os carros eram clonados e desmanchados para venda de peças. O desmanche funcionava em dois locais: em uma oficina abandonada, em Massagueira, e numa casa em Marechal Deodoro.

Nos locais a PM encontrou quatro veículos e várias placas frias. Segundo o tenente Umbelino, mais duas pessoas podem estar envolvidas, mas elas conseguiram fugir. Um dos homens fugiu em um Golf e o outro escapou dentro de uma mata fechada que fica próximo ao local. Os dois estavam armados quando empreenderam fuga.

De acordo com a assessoria da PM, está descartada a participação das mulheres, mas elas serão arroladas como testemunhas e por isto foram conduzidas, juntamente com os presos, para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, no Pontal da Barra.

Neste momento, o delegado Carlos Alberto Reis interroga os suspeitos e tenta levantar a participação deles em outros crimes. O delegado determinou também que Carioca fosse levado a um dos locais onde ele praticou assalto na noite de ontem, para que fosse reconhecido pela vítima. Reis destacou que Carioca é um bandido perigoso e que vinha sendo procurado pela Polícia Civil.