Julio José Gonçalves, suboficial do Centro de Aproximação de Aeronaves (CAA)
Conforme os técnicos do Ministério da Saúde, o risco de que as aves contaminas com influenza cheguem ao Brasil é de menos de 1%, o que reduz as chances de aparecer o vírus em Alagoas a quase zero.
No entanto, como forma preventiva os representantes da Agência de Vigilância Sanitária Nacional (Anvisa) estiveram hoje em Alagoas para discutir os cuidados com o Porto e com o Aeroporto do Estado.
Conforme a agente Maria dos Santos, o Brasil está fora da rota migratória das aves contaminadas. Tem sido o contado destas com aves comercias que têm repassado o vírus para os seres humanos. Por enquanto, só há registros de vírus passado de animal para homem e vice-versa. Não há registro de contaminação entre humanos.
“A tentativa do Ministério da Saúde é unir as três esferas do poder público, ou seja, estados, municípios e União, na tentativa de se prevenir em relação a entrada do vírus. Mesmo o risco sendo pouco, nós vamos nos precaver de todas as formas”, explicou Maria dos Santos.
A principal precaução está relacionada com os portos e aeroportos. Em Alagoas, o suboficial do Centro de Aproximação de Aeronaves, José Júlio Gonçalves, destacou que as medidas estão sendo tomadas e que os aviões que chegarem de zonas de riscos, bem como os passageiros receberão tratamento especial, em alguns casos a quarentena.
“Em todos os casos assim, nós vamos alertar a Infraero, explicar para eles o destino do avião. Saber se há naquele vôo passageiros que vieram das zonas de risco também é um procedimento que está sendo tomado”, colocou Gonçalves. Nenhum vôo em Alagoas recebeu tratamento especial ainda. “Não houve a necessidade”.
Outro fator que ajuda a contenção do vírus – segundo os agentes da Anvisa é que as regiões do sudeste da Asia e da Europa onde foi contatada a presença do vírus da gripe aviária, a carne do frango sofreu um embargo de dois anos para as exportações. Este período é para que o país controle a situação.
