O diretor do Departamento Metropolitano de Polícia, Alcides Andrade, que assumiu interinamente o caso, recebeu na manhã de hoje o deputado estadual Dudu Albuquerque (PSB), que esteve da Secretaria de Defesa Social para acompanhar o andamento das investigações sobre o assassinato do líder comunitário Edivaldo Guilherme da Silva (o Baré-Cola), ocorrido no último sábado, quando a vítima assistia uma partida de futebol no Conjunto Joaquim Gomes, localizado no Dique Estrada.
Segundo a viúva da vítima, Ana Adília, que também esteve hoje na SDS, o crime teria motivação política, já que seu marido, além de líder comunitário era dono de uma rádio comunitária e funcionário da Assembléia Legislativa.
O delegado Alcides Andrade informou que o caso segue na fase de recolhimento de depoimentos- hoje pela manhã uma testemunha, cujo nome não foi revelado, foi ouvida- e à tarde haverá outro depoimento.
O deputado Dudu Albuquerque, assim como Ana Adília, sugeriram a quebra do sigilo telefônico de Baré-Cola, entretanto, o delegado Alcides Andrade informou que não existe elementos suficientes para isto.
Baré-Cola foi cabo eleitoral de diversos políticos. Segundo informações, atualmente ele trabalhava para o deputado estadual arapiraquense Dudu Albuquerque.
