O publicitário Duda Mendonça, seus familiares e sua sócia Zilmar Fernandes da Silva teriam recebido US$ 15 milhões em cinco contas de uma agência do Bank of America em Miami, desde 1993. Duda seria beneficiário direto de duas dessas contas, conforme reportagem publicada na revista "Veja" que circula nesta semana.
Uma das contas, de acordo com revista, é a Dusseldorf, aberta para receber R$ 10,5 milhões do "valerioduto". O publicitário admitiu à CPI ter aberto a conta para receber o pagamento por serviços a campanhas petistas em 2002.
A outra conta que teria Duda como beneficiário, em nome de uma empresa nas Bahamas, foi aberta bem antes de o publicitário comandar o marketing político da campanha à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI dos Correios deve votar nesta semana o requerimento de convocação de Duda para prestar contas de sua movimentação financeira no país e no exterior.
Em caso de aprovação, os parlamentares pretendem ouvir Duda logo depois de receberem dados do Ministério da Justiça sobre suas contas nos Estados Unidos.
Os integrantes da comissão passarão a receber, também a partir de terça-feira, a ajuda de um diretor-técnico do BankBoston para auditar as contas de Duda no Brasil. A CPI suspeita que o publicitário tenha movimentado mais de R$ 500 milhões, de 2000 para cá, nas contas brasileiras.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), sub-relator de movimentações financeiras da CPI, afirmou ontem que a votação do requerimento de convocação de Duda nesta semana "é inevitável". Na semana passada, os integrantes da comissão tinham reunião sobre o tema, mas não houve quórum para votar a convocação.
Integrantes da CPI ainda programam uma viagem aos EUA para tentar rastrear o dinheiro de Duda. "A viagem dos parlamentares não pode ser usada para tentar impedir a votação da convocação", afirmou a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
"Vamos ouvi-lo [Duda] depois de termos acesso à documentação das suas contas do exterior", disse o relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Segundo a "Veja", Duda ou seus familiares teriam tentado sacar ao menos duas vezes, no segundo semestre do ano passado, o saldo das contas. Autoridades americanas dizem, ainda de acordo com a revista, que uma delas dispunha de cerca de US$ 2 milhões.
Uma das contas, de acordo com revista, é a Dusseldorf, aberta para receber R$ 10,5 milhões do "valerioduto". O publicitário admitiu à CPI ter aberto a conta para receber o pagamento por serviços a campanhas petistas em 2002.
A outra conta que teria Duda como beneficiário, em nome de uma empresa nas Bahamas, foi aberta bem antes de o publicitário comandar o marketing político da campanha à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.
A CPI dos Correios deve votar nesta semana o requerimento de convocação de Duda para prestar contas de sua movimentação financeira no país e no exterior.
Em caso de aprovação, os parlamentares pretendem ouvir Duda logo depois de receberem dados do Ministério da Justiça sobre suas contas nos Estados Unidos.
Os integrantes da comissão passarão a receber, também a partir de terça-feira, a ajuda de um diretor-técnico do BankBoston para auditar as contas de Duda no Brasil. A CPI suspeita que o publicitário tenha movimentado mais de R$ 500 milhões, de 2000 para cá, nas contas brasileiras.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), sub-relator de movimentações financeiras da CPI, afirmou ontem que a votação do requerimento de convocação de Duda nesta semana "é inevitável". Na semana passada, os integrantes da comissão tinham reunião sobre o tema, mas não houve quórum para votar a convocação.
Integrantes da CPI ainda programam uma viagem aos EUA para tentar rastrear o dinheiro de Duda. "A viagem dos parlamentares não pode ser usada para tentar impedir a votação da convocação", afirmou a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
"Vamos ouvi-lo [Duda] depois de termos acesso à documentação das suas contas do exterior", disse o relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Segundo a "Veja", Duda ou seus familiares teriam tentado sacar ao menos duas vezes, no segundo semestre do ano passado, o saldo das contas. Autoridades americanas dizem, ainda de acordo com a revista, que uma delas dispunha de cerca de US$ 2 milhões.