O barulho dos porcos charfundando e o canto do galo que servia de despertador na madrugada, levaram a empresária alagoana de 32 anos a identificar o local onde ficou uma semana no cativeiro.
Uma casa de alvenaria mal-acabada no Santos Dumont, vizinha a uma pocilga, foi o local onde a empresária, cuja identidade a família pediu para não ser revelada, “passou os piores dias da minha vida”.
Nada apurou
Entre dezembro do ano passado e metade de janeiro deste ano, foram dez seqüestros em Maceió realizados pelo mesmo grupo, que a polícia insiste em dizer que é de fora, apesar de os bandidos demonstrarem mais de uma vez que conhecem bem a região do Santos Dumont, Village Campestre e do Clima Bom.
A polícia não conseguiu desvendar nenhum dos sequestros; ninguém foi preso e os inquéritos estão parados.
O relato da empresária confirma a versão de que os sequestradores são alagoanos e conhecem muito bem a região do Tabuleiro dos Martins. E foi graças as informações que ela passou, sobre o local, que a polícia pode chegar ao cativeiro no Santos Dumont.