Davino rebate o advogado da prefeita de Rio Largo

Luis VilarDavino: "Impossível induzir a erro seis juízes"

Davino: "Impossível induzir a erro seis juízes"

O diretor geral da Polícia Civil de Alagoas, Robervaldo Davino, rebateu – agora há pouco – as críticas do advogado Adriano Soares, que atua na defesa de Rircardo Schavuzzi e auxilia a prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva. Soares disse que a Polícia Civil induziu a Justiça ao erro, quando apontou Schavuzzi como membro da rede de crime organizado de Rio Largo, supostamente desbaratada na Operação Mata do Rolo.

Entre outras acusações, Schavuzzi é tido como integrante da rede criminosa supostamente comandada pelo vereador foragido, Júnior Pagão. Davino colocou mais uma vez que não teve acesso a parte investigativa da operação, mas apenas a operacional. No entanto, afirmou veementemente que “a Polícia Civil não trabalha induzindo ninguém ao erro. O que ela faz é pautado por uma investigação, que neste caso culminou em um depoimento no Ministério Público”.

“Espanta-me uma declaração desta. Como é que um delegado pode induzir seis magistrados ao erro. Não existe isto. Assim como já foi provado pelo próprio Barenco que não houve invasão sem mandado judicial”, colocou o diretor da Polícia Civil. Davino ressaltou ainda que enquanto advogado de defesa, o Adriano Soares tem direito a dizer o que quiser. “É papel dele na defesa, mas não é colocando a culpa na Polícia Civil que ele vai livrar a cara dos seus clientes. Ele que arrume argumentos e provas e apresente a Justiça, assim como nós fizemos”, finalizou.

Barenco

Ontem, o delegado de Rio Largo, Márcilio Barenco, mostrou os mandados judiciais para toda a imprensa e em uma frase elíptica deixou a entender que a prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva, pode vir a ser chamada – pelo menos – a depor pela Polícia Civil. No entanto, os porquês das prisões ainda são muito superficiais: assassinatos, seqüestros e assaltos, mas sem nomes e datas. A sentença de Barenco com relação à Vânia Paiva foi: “o que é dela pode aparecer ainda no final do inquérito”. Indagado sobre quem seria “ela”, Barenco preferiu não expor o nome da prefeita.

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