Neste momento, o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar (CGC) está se dirigindo para a Avenida Durval de Góes Monteiro para tentar conter um protesto de moradores, que interditou a via no sentido Maceió-Centro.
Conforme os manifestantes, o protesto é uma forma de chamar a atenção da Prefeitura de Maceió para que se legalize o terreno do “Campo da Cerâmica”, que fica próximo à unidade dos Correios do Tabuleiro do Martins. Os moradores foram para o local depois que perderam suas casas nas chuvas passadas.
Segundo os moradores, havia a promessa da Secretaria de Habitação de Maceió em regularizar a situação deles. No Campo da Cerâmica residem 39 famílias. “Decidimos fazer um protesto porque o local em que estamos não tem segurança, nem higiene, uma pessoa já foi internada na Unidade de Emergência por infecção contraída neste local”, colocou uma das manifestantes.
Agora, os moradores queimam pneus na pista e ocupam toda a malha viária com faixas. “Não queremos morar nesses barracos de lona, tinhas casa antes. Só vamos sair daqui com a presença do Ministério Público, Grupo de Direitos Humanos e do prefeito de Cícero Almeida”, finalizou a manifestante.
A Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) organizou um desvio para que as pessoas descessem para o Centro de Maceió pelo bairro de Bebedouro, mas devido o horário de pico, até via de desvio está obstruída.
Comissão
Alguns manifestantes estão indo em direção a Secretaria de Habitação do Município para tentar uma reunião com secretário Nilton Pereira. Neste momento, o major Duvalle representa a administração municipal e tentar negociar a liberação da pista. "Nem todos concordam, mas assim que tirarmos uma comissão para negociar com o secretário, nós liberaremos a Avenida Durval de Góes Monteiro", disse um dos manifestantes.
