Os policiais civis decidiram, agora há pouco, rejeitar as propostas do Governo e continuar a paralisação das atividades. A categoria está em greve desde 31 de janeiros e espera uma contra-proposta até a próxima terça-feira, quando está marcada outra assembléia.
Reunidos no Sindicato dos Urbanitários, os policiais civis optaram por reivindicar os primeiros 12%, oferecidos pelo governador interino, Luis Abílio. “Antes, o Governo ofereceu o reajuste de 12%, dividido em duas parcelas, para os meses de janeiro e junho. Agora, nós pedimos os 6% em janeiro e outros 6%, mais a equiparação em quatro parcelas, para os meses de março, abril, maio e junho”, explicou o integrante do Sindipol, Josimar Melo.
Essa reivindicação dos policiais é diferente da última proposta apresentada pelo governador, que ofereceu reajuste de 40% para a categoria, índice que equipara o salário da parte operacional à parte especializada da Polícia Civil, no caso o Tigre (Tático Integrado de Operações Policiais) e da Oplit (Operação de Policiamento Integrado). De acordo com essa proposta de Abílio, o reajuste seria aplicado no mês de junho deste ano.
Caso o governo não apresente uma nova proposta, a categoria promete reivindicar com a radicalização da greve. "Faremos piquetes, recolheremos as viaturas e faremos mais atos em frente ao Palácio", explicou Josimar Melo.