Depois dos embates na imprensa entre o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Arnaldo Fontan (PFL) e o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PTB), hoje foi o dia – segundo Fontan – de aparar as arestas, pois “o maior objetivo dos poderes é o bem estar da cidade de Maceió”. Almeida “assina em baixo” das palavras do presidente da Câmara e diz que “os trabalhos sempre foram conjuntos, com respeito e visando o bem comum. Há pontos divergentes e isso é comum”.
O prefeito de Maceió negou que exista qualquer crise entre o poder Executivo e o Legislativo e afirmou que o trabalho é de parceria. “Fizemos um jogo de confraternização entre o secretariado e a nossa bancada na Câmara de Vereadores e hoje é uma reunião sem um objetivo específico, mas sim para consolidar a nossa parceria e pensar em projetos futuros. Não existe qualquer crise entre a Prefeitura e os vereadores, nem nunca houve. Há discordância normal”.
O prefeito de Maceió salientou a importância da união com a bancada governista para a aprovação de futuros projetos. Entre estes, Almeida destacou a necessidade de um metrô de superfície na capital alagoana. “Em toda cidade já existe. Nós estamos trabalhando nisto há muito tempo só que em segredo. Ontem tive uma sinalização positiva da empresa portuguesa e para projetos assim é essencial que a Câmara de Vereadores também esteja sintonizada com um projeto que almeja o melhor para Maceió”, destacou.
Cícero Almeida disse que uma prova da união entre os poderes era a colaboração da Câmara Municipal durante o recesso. “Esta provada que nossa relação é boa. Este café-da-manhã só faz fortalecer a parceria”, finalizou o prefeito.
Fontan não comentou o principal motivos de antigos desafetos: o secretário extraordinário Elionaldo Magalhães. “Esta é uma questão da Prefeitura Municipal. Não vamos discutir isto. Há coisas mais importantes a serem pensadas, como o futuro da nossa cidade. A preocupação da Câmara de Vereadores é trabalhar para o povo de Maceió”, disse.
A Câmara de Vereadores se reúne hoje pela primeira vez depois das férias. Conforme Fontan há duas preocupações primordiais para as primeiras sessões: a votação da não remuneração das convocações extra em recesso parlamentar e a redução do recesso de 90 para 55 dias, acompanhado a redução do Senado e Câmara Federal. Esta última precisa ser lida em cinco sessões para começar a ser aprovada. “Fora isto tem as colocações que cada vereador queira fazer e a preocupação com o Plano Diretor de Maceió”.
Os vereadores Cristiano Matheus (PFL), Galba Novaes (PL), Diogo Gaia (PFL), Chico Holanda (PTdoB), Eduardo Canuto (PV), Robson Calheiros (PMDB), Alan Balbino (Prona) e Marcelo Vitor (PTB) estiveram presentes na reunião. Além destes, os secretários da Prefeitura Municipal, Régis Cavalcante, Paulo Gondim, Fernando Dacal, Max Trindade e Marcelo Firmino.