Júnior Tenório nega acusações e assume apenas um homicídio

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O homem preso – no início da manhã de hoje, pela Polícia Federal – acusado de estar envolvido em seqüestro, assassinato, assalto, latrocínio e roubo de cargas é Gilberto Júnior dos Santos, conhecido como Júnior Tenório ou Júnior Cicatriz. Ele negou, agora há pouco, ao Alagoas 24 Horas ter participação nos crimes.

“A única coisa que existe contra mim é um homicídio. Tive uma briga no passado e matei para não ser morto. O que está acontecendo é que a Polícia Federal e a Polícia Civil estão querendo me culpar por outros crimes”, explicou Júnior Tenório.

Tenório informou ainda sabia que estava sendo procurado pela polícia e negou estar foragido. “Eu sabia que estava sendo procurado, mas não estava foragido. Continuei no meu apartamento e transitava normalmente pela cidade, até porque sou um homem de bem”, disse.

“O problema aqui de Alagoas é que quando você pega a fama tudo sobra pra você”, comentou o rapaz, ressaltando o fato de já ter cometido outro delito e analisar que este é o motivo da polícia acusá-lo de tantos crimes.

Acusações

Segundo informações da polícia, Tenório seria procurado pela Polícia Civil de Alagoas por ameaças à delegada de Pilar, Paula Francinete, e pelo assassinato de três sergipanos que transportavam uma carga de batata doce para a cidade de Natal (RN) ocorrido em julho do ano passado. As vítimas foram mortas na estrada que dá acesso a Pilar. A carga foi roubada.

Além destes crimes, Júnior Tenório é acusado ainda de vários homicídios, entre eles a morte de um PM num assalto a uma agência dos Correios no interior de Alagoas; latrocínios; envolvimento com quadrilhas de roubos e seqüestros e assaltos.

Assassinato brutal

O assassinato dos três sergipanos no qual Gilberto Júnior dos Santos é acusado de ter participação aconteceu em julho do ano passado. O grupo viajava de caminhão, transportando uma carga de batata doce, do município sergipano de Itabaiana para Natal, no Rio Grande do Norte, quando foi atacado por assaltantes.

As vítimas tinham marcas de tortura e estavam amarradas e amordaçadas, apresentavam também tiros na cabeça. Os corpos foram achados num canavial do Pilar. O caminhão Mercedes- Benz 1620, placa KDU 2647/SE, não chegou a ser encontrado.

O motorista Edval Alves Peixoto, 34, o ajudante José Carlos de Oliveira, 31, e Francilene Zeba, 33, esposa de um funcionário da transportadora, viajavam para pegar uma filha menor que estava na casa dos avós em Natal e foram encontrados mortos aproximadamente 48 horas após serem dados como desaparecidos pelo proprietário da transportadora.

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