Teotônio reafirma sua candidatura, caso Renan Calheiros fique no Senado Federal
Segundo o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB/AL), a cúpula tucana ainda se encontra em dúvida entre os nomes do prefeito de São Paulo, José Serra e o governador paulista Geraldo Alckmin. O que é certo – conforme o senador – é que o nome do governador de Minas Gerais, Aécio Neves já foi descartado pela presidência do partido e pelo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
Teotônio Vilela falou com exclusividade ao Alagoas 24 Horas. Ele comentou o jantar que aconteceu entre a cúpula do partido e José Serra, sem a presença de Alckmin. Teotônio avalia como um encontro normal e diz que “vai existir ocasião em que se jantará com o Geraldo também”. Para o senador isto não é um prenúncio de apoio, porque “os dois são políticos competentes e íntegros para representar o projeto do partido”.
O senador não comentou sobre o Governo Lula do Partido dos Trabalhadores (PT). Mas deixou claro que em matérias de crítica, ele concorda com a visão tucana do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O PSDB é oposição declarada ao governo do PT”, disse Teotônio.
Quando o nome de Aécio ter sido descartado, Teotônio Vilela explica: “Ele ainda é muito novo e está fazendo um grande governo em Minas Gerais. O partido possui projetos futuros para ele, por conta de sua competência e capacidade administrativa”, colocou o senador. Vilela não revelou se prefere José Serra ou Geraldo Alckmin. “O partido vai decidir. Espero que logo agora depois do carnaval”.
Governo de Alagoas
O senador revelou ainda que está disposto a concorrer ao Governo de Alagoas, caso o presidente do Senado, Renan Calheiros desista. Indagado se já sabia da posição de Calheiros, Teotônio Vilela esquivou-se da pergunta: “Sei o mesmo que vocês, ele ficou de decidir depois do carnaval. Por enquanto a minha candidatura fica a espera da conjuntura”, declarou.
Teotônio Vilela declarou que – caso saia para o Governo de Alagoas – há grandes chances de compor uma chapa com o apoio do governador interino, Luis Abílio (PDT), que pro sua vez, disse também ser candidato caso Renan Calheiros resolva ficar na presidência do Senado Federal.
