Pecinhas levam irreverência à orla de Maceió

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Milhares de pessoas foram nesta tarde à orla de Maceió para participar do desfile do bloco Pecinhas de Maceió, puxado pela banda Papajungle. As fantasias, irreverência e alegria marcaram a festa.

De acordo com os organizadores, cerca de quatro mil pessoas compraram o abadá do bloco, mas a conhecida “pipoca” também se junta aos foliões e percorre o caminho dos trios elétricos.

Participaram da festa grupos de amigos de faculdades, de bairros e até de academias, como o caso dos amigos do professor de Contabilidade Ubiraci Pacheco. “Fazemos academia no conjunto Santo Eduardo e nos juntamos para vir de médico”, disse.

Para os ambulantes, a expectativa foi de vender todo o estoque, seja de chapéus, porta-latas, bebidas e espetinhos. “Ontem foi muito bom no Jaraguá, hoje estou vendendo pouco ainda, mas voltarei no Jaraguá à noite e amanhã estarei pela praia”, informou a vendedora de bebidas, Nelma Nascimento da Silva.

Entre os foliões, muitos homossexuais, que aproveitam a festa para mostrar à sociedade a diversidade sexual. “Eu considero o desfile das pecinhas como a segunda parada gay de Alagoas, é um avanço da sociedade, que respeita os homossexuais. Este também é um dia para aqueles que estão guardados poderem se mostrar, pena que ainda é uma vez no ano”, brinca o secretário-geral do Grupo Gay de Alagoas, Igor Nascimento.

A segurança do evento é feita por 120 homens da Polícia Militar, entre policiais da Rádio Patrulha, Batalhão de Operações Especiais, Batalhão Escolar e Academia de Polícia. “Não tivemos casos graves, somente reclamações de pequenos furtos, mas quando abordamos os suspeitos, eles já passaram os objetos furtados adiante”, explicou o responsável pela operação, capitão Júnior.

Blocos

O dia começou com o desfile do bloco Pinto da Madrugada, que está em seu sexto ano e trouxe o tema da Copa do Mundo, em uma homenagem à conquista do hexacampeonato.

Depois, a Turma da Rolinha passou com o conhecido frevo e uma homenagem especial às crianças, que vieram no “Ninho da Rolinha”.

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