SDS apresenta acusados pelo assassinato do taxista de Marechal

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A cúpula da Defesa Social apresentou hoje os supostos envolvidos no assassinato do taxista Joelson da Costa Barros, 40 anos, encontrado morto na Fazenda Belo Horizonte, em Marechal Deodoro.

Além dos quatro envolvidos com o crime – presos na última segunda-feira em Chã de Bebedouro – a polícia prendeu ainda mais três suspeitos, entre eles dois menores. J.H.S., 15, C.S.N., 17, e Daniel Tenório de Moraes, 19, foram presos em Atalaia, após o também menor e articulador do latrocínio R.S.E., 16, apontá-los como participante do assassinato de Joelson.

De acordo com os três rapazes presos hoje, o único envolvimento deles com o menor que comandou o assalto foi apenas na sexta-feira (17), quando ajudaram na fuga da delegacia do município de Atalaia.

Na versão apresentada pela polícia para o assassinato de Joelson, R.S.E. comandou o assalto e efetuou um dos dois disparos que matou o taxista. “Eles disseram que pegaram o táxi e queriam roubar o kit de gás e os pneus do veículo. Joelson chegou a pedir para não ser morto, mas mesmo assim foi assassinado”, explicou o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino.

Em conversa com a imprensa, o também taxista José Aparecido dos Santos, 32, e Adalberto Wilson de Melo confessaram ter participado do assalto.

“Eu não queria que tivessem matado o taxista. A gente apenas pegaria o kit de gás e os pneus do carro como combinado. Mas R.S.E. decidiu matá-lo e fez. O taxista chegou a pedir várias vezes para não morrer e não teve jeito”, explicou José Aparecido, negando ainda a acusação de ser o mandante do assalto.

Já Adalberto confirmou ter efetuado um dos dois disparos que matou Joelson. “Eu apenas atirei porque R.S.E. me mandou. Ele [R.S.E.] deu o primeiro tiro e me passou a arma para eu atirar também, não tive escolha”, disse.

Articulador

O menor R.S.E., de 16 anos, está detido na Delegacia de Menor e, segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, assumiu ter participado de pelo menos 36 assaltos e três homicídios.

Davino informou ainda que os acusados ainda vão ser ouvidos novamente, mas até o momento consta que o R.S.E. é o articulador do grupo. “Ele comanda todas as ações. Pode ser que ele esteja envolvido com outros crimes e caso isso seja verdade vamos provar nas investigações”, conclui.

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