O delegado Arnaldo Soares de Carvalho, do 3º Distrito Policial, concedeu entrevista coletiva, agora há pouco, na sede da Secretaria de Defesa Social e anunciou o indiciamento e afastamento do chefe de serviço da Polícia Civil Everaldo Verçosa, acusado de ter assassinado o líder comunitário e assessor parlamentar Edivaldo Guilherme da Silva, 47, o “Baré Cola”, com mais de 15 tiros de pistola no último dia 14 de janeiro, em um campo de futebol no Conjunto Joaquim Leão.
Segundo Carvalho, que ouviu o depoimento de Verçosa no começo da manhã de hoje, o acusado teria sido reconhecido por testemunhas que presenciaram o assassinato do líder comunitário.
Além de Verçosa, o sargento PM Raimundo Medeiros e o assessor parlamentar Luiz Henrique Oliveira, ambos foragidos da Polícia e da Justiça, também são acusados de envolvimento no crime, que assumiu conotação política com a acusação por parte da advogada Mary Any Vieira- que representa Medeiros e Luiz Henrique- de que o deputado estadual Marcos Barbosa (PPS) estaria envolvido no assassinato.
Com o indiciamento de Verçosa, que é amigo pessoal do deputado Marcos Barbosa, a polícia irá aprofundar as investigações sobre o envolvimento do deputado, que será ouvido na próxima sexta-feira, na Assembléia Legislativa pelo delegado Arnaldo Soares de Carvalho.
O diretor metropolintano da Polícia Civil, Alcides Andrade ainda informou à imprensa que o crime de Baré-Cola teria custado cerca de R$ 5 mil.