CSA continua há mais de três anos sem vencer o Galo

Alagoas24horasClássico valeu pela paz nas arquibancadas

Clássico valeu pela paz nas arquibancadas

O terceiro clássico do ano começou com a catimba fora de campo. Ao chegar no Estádio Rei Pelé o vestiário do CSA foi lavado com sal grosso. O supervisor do clube, Marcos Lima Verde, justificou: é para espantar os fluidos negativos.

E quando a bola rolou os dois times se mostraram ansiosos. O CSA entrou em campo sabendo que jogava por dois resultados iguais e uma vitória hoje daria maior tranqüilidade para o jogo da próxima quarta-feira.

Sem vencer o maior rival desde o dia 9 de fevereiro de 2003, quando perdeu por 1×0, os azulinos sofreram para furar a boa marcação dos regatianos. Tanto que no primeiro tempo a maioria das investidas do azulão foi de bola parada.

A baixa do CSA, no priemiro tempo, foi a contusão do meia Leomar, que deixou o campo sentindo estiramento na coxa direita. Marquinhos Mossoró entrou e melhorou o setor de armação, mas os dois times foram para o intervalo sem a emoção maior do futebol: o gol.

Na etapa final os dois times começaram muito mais dispostos a abrir o placar. Mas a história só mudou quando o técnico Ferdinando Teixeira, que fez a diferença com as substituições no último clássico, resolveu apostar na agilidade de Tico Mineiro. Hoje, aos 15min, ele colocou Tico em lugar de Adriano Gerlin e, no seu segundo lance, aos 20min, o atacante foi derrubado por Picoli, dentro da área. O árbitro Fernando Rogério marcou pênalti, que o estreante Júnior Amorim cobrou e perdeu aos 21min.

E como quem não faz leva, no primeiro contra-ataque do CSA, Jessuí aproveitou o rebote dentro da área do Galo e chutou forte, da marca do pênalti, para abrir o placar aos 24min.

O gol incendiou a torcida azulina, mas também acordou os regatianos. Aos 33min, Tico Mineiro recebeu na entrada da área e chutou colocado, no ângulo, para empatar a partida. Após o gol o CRB só não virou o placar por causa da má pontaria dos atacantes.

Próxima rodada:
O segundo e decisivo jogo entre CSA x CRB acontece na quarta-feira, às 20h30, também no Rei Pelé. Como o azulão joga por dois resultados iguais, precisa empatar o próximo jogo para eliminar o Galo da competição.

No mesmo dia e hora o Coruripe recebe o Corinthians no Estádio Gerson Amaral. Por ter vencido o primeiro jogo (1 x 0) e ter a vantagem de dois resultados iguais o Hulk pode até perder por um gol de diferença que, ainda assim, garante vaga na final do quadrangular. Caso vença o quadrangular o Coruripe será, automaticamente, o campeão da Copa Maceió e o primeiro finalista do estadual.

CRB

Pantera; Gino, Benhur, Everton e Audivan; Dino, Saulo, Rodrigo Santos, Adriano Gerlin (Tico Mineiro); Bebeto e Junior Amorim

CSA

Delmir; Fábio, Picoli, Silvio e Rogerinho; Jean (Marquinhos Mossoró), Leomar, Arivelton e Djames; Jessuí e Ribamar

Ficha técnica

Jogo: CRB 1 x 1 CSA
Local: Estádio Rei Pelé
Árbitro: Fernando Rogério – CBF/AL
Assistentes: Jaime Bispo e Afrânio Almeida – CBF/AL
4° árbitro: Charles Hebert – ESP/FAF
5° árbitro: Sivaldo Silva – ESP/FAF
Cartões amarelos: Jean, Leomar e Picoli (CSA); Dino, Everton, Benhur e Rodrigo Santos (CRB)
Cartões vermelhos: não teve
Renda: R$ 61.755
Público pagante: 7.876
Público não pagante: 2.603
Cidadão Nota 10: 3.120
Público total: 13.599

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