Quem cantará mais alto?

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Foram três anos sem se encontrar. Três anos de espera para um lado; três anos de pirraça para o outro; e quando eles se reencontraram, num domingo de casa cheia, o placar obrigou azulinos e regatianos a deixarem o Rei Pelé com o grito de gol engasgado.

No jogo seguinte, no mesmo Rei Pelé, o Galo cantou mais alto após três anos – 2 x 1 que reascenderam as chances do CRB disputar o quadrangular.

E quando chegou o terceiro encontro a torcida azulina não esperava um outro resultado se não a vitória. O resultado, caso acontecesse, lavaria a alma do time marujo e igualaria a trajetória dos rivais na competição. Mas um novo empate – 1 a 1 – só não caiu como uma ducha fria para o CSA porque o time joga por dois resultados iguais para ter o direito de disputar o quadrangular com o vencedor de Coruripe x Corinthians, que se enfrentam hoje, no Estádio Gérson Amaral, na mesma hora do quarto e, talvez, último clássico do ano entre CSA x CRB.

Em caso de novo empate, o CSA garante vaga na final do quadrangular, mas não terá cumprido a missão de cantar mais alto que o rival. A última vitória do Azulão aconteceu no dia 9 de fevereiro de 2003, por 1 x 0, também pelo Alagoano.

Mas… será que o torcedor prefere que o CSA jogue pelo regulamento? “Claro que sim. Queremos, primeiro, ganhar o campeonato, mesmo que seja sem vence o rival”, diz Carlos Pereira, segurança do Shopping Iguatemi.

Já Gilvan Nascimento, porteiro do edifício Cleveland, na Mangabeiras, é contrário à opinião de Carlos. “Título 100% tem que ter vitória contra o time vermelho (CRB). Temos que cantar mais alto e o dia é hoje”, declata o porteiro.

Mistérios

Como já era esperado os dois treinadores fazem sigilo sobre a escalação dos times que começam o clássico. Do lado regatiano, o meia Juninho Cearense se apresentou ontem, treinou e está relacionado. Pelo menos no treino quem sobrou foi Adriano Gerlim, mas como Rodrigo Ramos não joga (3º cartão), o técnico Ferdinando Teixeira deve montar uma estratégia diferente.

Já no CSA as baixas são o zagueiro Picolli (3º cartão) e o volante Jean (machucado). Agnaldo Liz já confirmou os substitutos: Alisson e Marquinhos.

Assim como os três últimos clássicos muita coisa muda até a bola rolar. E a aposta é sua: Quem cantará mais alto no clássico das multidões?

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