Trabalhadores do MST acusam Gino César de usar órgão para se promover politicamente

Dezenas de trabalhadores rurais ligados ao Movimento Sem Terra realizaram, agora há pouco, a lavagem da sede do Incra em Maceió, com uma mistura de pinhão-roxo, arruda, água e detergente.

Segundo José Roberto da Silva, da Coordenação Nacional do MST, o ato é um protesto contra a gestão de Gino César à frente do órgão. Segundo os manifestantes, Gino teria usado o Incra para se promover politicamente, inclusive convidando alguns trabalhadores para atuar na sua suposta candidatura a deputado.

Os trabalhadores afirmam, ainda, existir uma discrepância entre os números apresentados pelo órgão e a realidade nos assentamentos. José Roberto declarou que apenas 500 famílias foram assentadas contra as 1.300 declaradas pelo Incra, número que permanece aquém da meta de 3.000 famílias estabelecida pelo Governo Federal.

“Estamos lavando o Incra para tirar todas as mazelas do período em que Gino César comandou o órgão. Queremos acabar com a politicagem existente aqui”, declarou José Carlos, outro coordenador do movimento.

Segundo a assessoria de comunicação do órgão, Gino César não é mais superintendente do órgão, já que sua exoneração foi publicada no Diário Oficial de hoje.

Neste momento, o ex-superintendente Gino César concede entrevista à Radio Difusora, onde rebate as acusações dos trabalhadores do Movimento Sem Terra.

O novo superintendente, Gilberto Coutinho, encontra-se em viagem pelo interior do Estado.

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