Depois de atingir 93% do rebanho do Estado de Alagoas no último ano, a expectativa do setor agropastoril é aumentar o número de animais imunizados contra a febre aftosa. A campanha ocorrerá durante este mês e tem a meta de deixar o Estado fora da zona de risco desconhecido.
Para sair dessa classificação, o Estado deve imunizar, pelo menos, 80% do total de animais vacinados na última campanha, em outubro do ano passado – quando apenas 12, dos 102 municípios não conseguiram atingir os 100% de imunização – e cumprir algumas exigências do Ministério da Agricultura.
“A atuação da Agência de Inspeção e Defesa Agropecuária de Alagoas e a contratação de pessoal para que ela possa funcionar são ações primordiais para a mudança na classificação”, explicou Edílson Maia, presidente da Associação dos Criadores do Estado.
Para isso, o governador Luis Abílio disse que deverá contratar temporariamente alguns funcionários, antes que o concurso público seja feito, o que demorará mais tempo. Outra ação do governo para o combate à doença é a ação itinerante, da Secretaria Executiva de Agricultura.
Neste mês, representantes da secretaria acompanharão a vacinação nos municípios alagoanos, com palestras voltadas para criadores e vacinadores. “Temos dez sedes regionais, então estamos preparando um calendário para visitar todos os 102 municípios, nesse projeto que foi criado e colocado em prática na última campanha”, explicou o secretário, Kleber Torres.
O secretário disse ainda que, há sete anos, não são registrados casos da doença no Estado, mas o maior problema é a falta da declaração dos criadores. A punição para quem não vacinar os animais pode ser uma multa, que varia dependendo da quantidade de animais do rebanho, até a interdição da fazenda.