Ivete Teixeira da Silva, 44, foi presa, em sua própria residência, no bairro do Feitosa, e está detida na Deplan III, no Jaraguá. Ela seqüestrou a menor C.C.F.S de apenas sete anos, no dia 02 de fevereiro, no 2º Centro de Saúde de Maceió, conhecido como "Posto da Maravilha".
O diretor-geral da Polícia Civil, Roberval Davino, pediu que o caso seja investigado pela delegada Ana Luiza Nogueira, da Especializada no combate a Crimes contra a Criança e o Adolescente, sob argumento de que há possibilidade de a acusada ter seqüestrado a criança para vendê-la.
Ivete negou a acusação de comércio. “Eu tive filhas gêmeas e uma morreu. Seqüestrei a menina porque ela era muito parecida com minha filha falecida e eu estava cuidando dela como se fosse minha filha; nem pensei em vender”, afirma a acusada.
De acordo com Ivete, a menina chorou nos primeiros dias e sempre perguntava pela mãe.“Ela chorou nos primeiros oito dias, mas depois se acostumou. Até quando ela ia dormir me chamava de mãe. Ela era apresentada como minha filha e eu sempre passeava com ela e até ia para os cultos da igreja evangélica”, comenta Ivete.