O coordenador de Finanças de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi, é considerado foragido da Justiça. A prisão temporária dele foi decretada pelos juízes do Núcleo de Combate ao Crime Organizado, pela autoria intelectual do assassinato de um mendigo, não identificado, que foi morto a tijoladas por atrapalhar o sono de Schavuzzi.
O inquérito foi feito pelo delegado de Rio Largo, Marcílio Barenco, que também apontou que o crime teve a participação de Valmir Araújo Silva, o Dema, e Jorge Pagão, que prestaram depoimento hoje, no Fórum da cidade.
“Schavuzzi foi o mandante e os outros dois foram autores materiais do crime, que aconteceu em maio de 2002. O homem não foi identificado, mas o corpo foi encontrado e a motivação do crime é porque o mendigo fazia barulho à noite, que incomodava Schavuzzi”, explicou o delegado.
Incêndio
Marcílio Barenco também terminou o inquérito sobre o incêndio na Secretaria Municipal de Finanças de Rio Largo, que aconteceu na madrugada do dia 4 de outubro de 2004, logo após a eleição para a Prefeitura de Rio Largo. A disputa foi vencida por Vânia que, na época, era a vice e exercia o cargo, com o afastamento da então prefeita Maria Eliza Alves, sua adversária política.
Pelo crime, o delegado indiciou a prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva, seu marido, Ricardo Schavuzzi, Jorge Pagão e o Dema. “Eu pedi também a prisão da prefeita, mas está com a Justiça”, disse Barenco.