Cerca de 60 mil servidores públicos estaduais foram beneficiados só este ano com reajustes salariais concedidos pelo governo de Alagoas. Em fevereiro foram 37 mil servidores e, em março último, o realinhamento vencimental atingiu um universo de 23 mil servidores, abrangendo categorias como o magistério, médicos veterinários e oficiais da Polícia Militar, além de órgãos como o IMA, Ipaseal, Iteral, Arsal, DER, Detran, Funesa, Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas e IZP, com valores que permitem colocar o Estado entre os primeiros lugares do ranking nacional, em termos de salário. “É mais uma demonstração de compromisso com a dignificação do servidor”, disse o governador Luis Abílio.
Em janeiro de 1999, o governo estadual tinha 52.081 servidores, uma folha bruta de mais de R$ 35 milhões e média salarial de R$ 684,00. Em março de 2006, com a realização de diversos concursos públicos, o número de servidores aumentou para 64.685, com uma média salarial de R$ 1.427,29. Até dezembro deste ano, a média salarial deve chegar a R$ 1.777,85. Comparando com 1999, a média salarial dos servidores públicos estaduais aumentou em 159%.
Segundo o secretário-adjunto de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio, Marcelo Santana, o resgate da cidadania e a valorização do servidor público são metas cumpridas pelo governo de Alagoas nesses últimos sete anos. A implantação de uma política de subsídios foi uma das alternativas para atingir esses objetivos e garantir maior transparência da gestão pública, mantendo a prática do atual governo.
“Todo o trabalho que estamos fazendo desde 1999 tem o objetivo de resgatar a cidadania e a valorização do servidor. Os funcionários públicos estaduais de Alagoas tinham o pior salário do país, e nesse momento estamos concluindo o projeto de gestão dos recursos humanos, que permite o desenvolvimento funcional e restitui as desigualdades vencimentais. Os reajustes foram distribuídos de acordo com o que há disponível em caixa, com recursos do Tesouro ao longo deste ano”, explicou Marcelo Santana.
Ainda segundo o secretário-adjunto, somando-se aos contemplados com o projeto da Saúde, que atendeu aos níveis fundamental, médio e superior, os reajustes beneficiaram também às polícias Militar e Civil e hoje atingem a 99% dos servidores. “Foi um projeto da Secretaria Executiva de Administração ao longo de toda atual gestão e teve como objetivo trabalhar a auto-estima, com cursos de capacitação e estabelecimento de carreira através de subsídios, culminando com o atual realinhamento salarial encaminhado”.
Marcelo Santana explicou ainda que o reajuste do teto do Executivo estadual permite o realinhamento de outras carreiras que estão atreladas ao teto. “O Estado fez todo o esforço financeiro, usando os recursos possíveis para atender à demanda da política de recursos humanos do Estado”, completou.