Estão sendo transferidos neste momento para o Presídio Baldomero Cavalcanti os três seqüestradores de uma das maiores quadrilhas do Nordeste. Eles são responsáveis, apenas em Alagoas, pelos seqüestros de Celso Pontes de Miranda (Celsinho), Henrique Damaso (filho do dono da Carajás), Alex Cícero de Mendonça e Mariane França.
José Cícero Gomes da Silva, Luiz Carlos de Barros Alves e Edeilton da Silva foram presos há dois anos durante o seqüestro de Mariane França em uma operação das polícias Civil e Militar.
A polícia descobriu o cativeiro, localizado no bairro do Inocoop, e conseguiu prender a quadrilha da cidade de Catende – Zona da Mata pernambucana. Na época em que atuavam em Alagoas chegaram a faturar mais de R$ 600 mil.
A quadrilha já era procurada pela polícia pernambucana por terem participação em seqüestros no Estado. Durante as investigações, a polícia chegou a cogitar a ligação de Luiz Carlos com outra quadrilha de seqüestradores que atuava no Sul do país.
Os três seqüestradores foram condenados, no último dia dois, a 30 anos e 3 meses de prisão por seqüestro, porte ilegal de arma e formação de quadrilha. A esposa de Luiz Carlos, Ivani Gomes da Silva, também foi condenada a 27 anos por ter participação no seqüestros e se encontra no presídio feminino Santa Luzia.
A transferência da sede do Tático Integrado Grupos de Resgates Especiais (Tigre) para o presídio está sendo acompanhada pela advogada do grupo Ilka Cardoso.
