O Estado vai efetivar os policiais civis que ganharam na Justiça o direito de serem nomeados, depois de terem sido reprovados no exame psicotécnico. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, pelo governador Luis Abílio, durante reunião com a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), ocorrida em palácio. No encontro, a categoria apresentou uma pauta de reivindicações ao governo.
O governo também ficou de estudar uma forma jurídica para resolver o problema dos policiais que continuam sub judice, ou seja, que ganharam em primeira instância o direito de serem contratados. “O interesse do Estado é aproveitar todo o pessoal, mas temos que resolver primeiro as questões jurídicas”, disse o governador.
Luis Abílio ficou de providenciar nos próximos dias, por meio do Gabinete Civil, a relação de servidores que já tiveram a ação transitada e julgada. Na próxima semana, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) irá analisar uma saída jurídica para os que ainda estão com o processo na Justiça estadual. O estudo será feito por uma comissão desses servidores.
Na reunião, Luis Abílio e a diretoria do Sindpol analisaram os demais itens da pauta de reivindicações, que incluía também o pagamento retroativo de 6% da folha suplementar referente aos meses de janeiro e fevereiro e pagamento de adicional noturno e hora-extra para a categoria. Com relação ao 6%, o governo vai anunciar o pagamento do retroativo ainda este mês.
Ao lembrar que os policiais civis ganharam um piso salarial, elevando os seus vencimentos para R$ 2 mil, que vai vigorar a partir de julho, o governador disse que o Estado não tem condições financeiras de conceder reajuste de 33% à categoria. Abílio definiu ainda uma nova reunião com o Sindpol para discutir questões como a concessão de vale-transporte para policiais lotados no interior, plano de saúde e seguro de vida.