Embate político começa mais cedo em Cajueiro

A campanha propriamente dita nem começou e os ânimos já começam a ficar à flor da pele. Ontem os deputados Gilberto Gonçalves (PMN) e Adalberto Cavalcante (PMN) se estranham dentro da Casa Tavares Bastos e só não chegaram as vias de fato porque os parlamentares apartaram.

Nos jornais de hoje o deputado Sérgio Toledo (PMN), insinuou uma suposta irregularidade na gestão do ex-prefeito de Cajueiro, Fernando Toledo (PSDB), na aplicação de recursos da merenda escolar.

O ex-prefeito rebate as acusações e diz que diz que “a atitude do parlamentar é fruto do desespero por causa da concorrência”. É que Fernando e Sérgio (eles são primos e têm o mesmo sobrenome) vão disputar uma das 27 vagas na Casa Tavares Bastos. Apesar de estarem em palanques diferentes há duas eleições os dois sempre mantiveram relacionamento cordial, o que, pelo andar da carruagem, está com os dias contados.

Sérgio disse que a Procuradoria da República tem indícios de irregularidades na gestão de Fernando. O ex-prefeito se defende afirmando estar tranqüilo. “Estou pronto para esclarecer os questionamentos levantados pela Procuradoria ou quem quer que seja. Essa acusação do deputado é um ato político e direcionado para me atingir, pois durante meus oito anos como prefeito sempre tive uma postura clara quantos às minhas ações”, argumentou Fernando Toledo.

O motivo

O ex-prefeito diz saber da existência de uma pesquisa, em Cajueiro, onde ele – Fernando Toledo – aparece com larga vantagem em relação ao deputado. Esse, segundo Fernando, teria sido o motivo do posicionamento do parlamentar.

“Ele deveria ter usado a tribuna para pedir providências de todos os casos de eventuais irregularidades, e não, servir como “moleque de recado” para a oposição no município. Com isso eu creio que ele se diminui como parlamentar”, diz Fernando, acrescentando que o deputado não tem provas das acusações que fez. “Ele usou o parlamento e a imprensa para me acusar por uma denúncia infundada”, justifica.

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