O Índice de Preço ao Consumidor referente ao mês de abril apresentou uma variação de 0,42% contra 0,83% registrado em março. Os grupos fumo, bebidas e educação e os subgrupos verduras, panificados, leite, ovos, carnes, vísceras, cereais, pescado, produtos industrializados, artigos diversos, artigos de higiene pessoal e beleza, serviços pessoais e outros foram os itens que mais influenciaram na deflação.
Os produtos que tiveram as maiores quedas de preço foram o inhame (-13,56%), a couve (-11,60%), a beterraba (-11,31%), o coentro (-10,00%) e o leite de coco (-9,68%). O valor do bacalhau também sofreu redução (-4,62%), assim como o dos bombons (-3,55%), dois artigos muito procurados no mês da páscoa.
Entre as principais altas observadas estão o tomate (51,81%), o chuchu (33,33%), o maracujá (17,42%), a vagem (16,33%) e o limão (14,71%).
A pesquisa identifica que, em abril, a cesta básica alimentar comprometeu 38,23% do salário mínimo, registrando um decréscimo de 4,05% em relação ao mês anterior, decorrente do aumento do salário mínimo.
Em março o comprometimento havia sido de 42,28%. Para adquirir a alimentação mínima alimentar o trabalhador maceioense gastou R$ 133, 79, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares.
Os produtos da cesta básica apresentaram as seguintes variações: carne (-2,50%), leite (2,22%), feijão (-0,76%), arroz (-4,32%), farinha de mandioca (4,31%), tomate (51,81%), pão francês (-3,22%), café (-2,30%), banana/dúzia (2,31%), açúcar (5,19%), óleo de soja – 900ml (-8,29%) e manteiga (0,55%).
Esses produtos custaram em média: carne (R$ 7,06), leite (R$ 1,81), feijão (R$ 2,62), arroz (R$ 1,36), farinha de mandioca (R$ 1,45), tomate (R$ 1,67), pão francês (R$ 3,61), café (R$ 6,80), dúzia de banana (R$ 1,98), açúcar (R$ 1,62), óleo de soja – 900ml (R$ 1,66) e manteiga (R$ 7,22). Com exceção da banana, do óleo de soja e do leite, os demais produtos representam valores em Kg.
O IPC mapeia o consumo em dez grupos do orçamento: alimentação, habitação, mobiliário, artigos diversos, despesas pessoais, fumo e bebidas, vestuário, transportes, saúde e educação. O levantamento de preços abrange 20 bairros de Maceió e considera cerca de 350 itens entre bens e serviços.