Caso Paulo Bandeira: juíza decreta duas prisões

A juíza Ana Raquel Gama decretou, agora há pouco, a prisão de duas pessoas envolvidas no assassinato do professor de Satuba, Paulo Bandeira, ocorrido em junho de 2003.

A diretora da Escola Josefa da Silva Costa, professora Nanci Pimentel, e Maria José dos Santos foram presas e serão encaminhadas, em instantes, para a sede do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre).

De acordo com a juíza, Nanci teve a prisão decretada pelo fato de ter fornecido informação sobre o horário de trabalho de Paulo Bandeira, além de ter acesso à chave onde é guardado o álcool da escola.

“Elas foram presas por constar algum tipo de participação nos autos. A lei prevê que qualquer tipo de facilitação para que o crime aconteça é participação. Maria José teve a prisão decretada porque há registro de uma ligação telefônica de sua casa onde repassaria a localização da vítima. Ela nega ter efetuado a ligação, mas consta nos extratos da companhia telefônica”, explicou.

Crime

O professor Paulo da Costa Bandeira foi morto carbonizado em seu carro, depois que denunciou irregularidades na aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef).

A repercussão do crime mobilizou o Ministério da Educação (MEC), a Controladoria Geral da União (CGU), a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e até a Anistia Internacional. Esta última inclui anualmente em sua lista o crime como um dos insolúveis no Brasil.

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